quarta-feira, 16 de outubro de 2013
FEIO
“E se eu for terrivelmente feio?” O pavor de uma resposta afirmativa leva um engenheiro feio a atirar-se a uma odisseia de cirurgias plásticas, acabando por se tornar muito bonito. Com essa nova beleza chega toda uma série de problemas que não imaginava existirem. A pouco e pouco, ele próprio também se transforma, e numa descoberta insólita, acaba por perceber que, afinal, é igual a toda a gente
sábado, 21 de setembro de 2013
Para ver... sem falta!
Com: António Mortágua, Carolina Salles, Paulo Pinto, Ricardo Neves-Neves, Sandra Faleiro | Participação Especial: Ivone Fernandes, Mário Mendes e Miguel Valle Grilo | Encenação e Adaptação: Bruno Bravo | Tradução: Margarida Vale de Gato | Música: Sérgio Delgado | Cenário e Figurinos: Stéphane Alberto | Desenho de Luz: João Paiva | Apoio Vocal: Joana Campelo | Fotografias e Vídeos Promocionais: Eduardo Breda | Execução de Figurinos: Sandra Ferreira | Operação Técnica: Roger Madureira | Direcção de Produção: Paula Fernandes
Primeiros Sintomas - RIBEIRA |
18 SET. - 12 OUT. | QUA. - SÁB. | 21H30
Depois de SALOMÉ, estreado em 2012, os Primeiros Sintomas
continuam com Oscar Wilde. Agora com O RETRATO DE DORIAN GRAY, romance
esteticista, onde a literatura, a beleza e a eterna juventude provocam os
limites morais da arte e da vida.
A obra prima de Basil Hallward é o retrato de um rapaz cuja beleza desafia qualquer representação realista. Dorian Gray é um Narciso, um Adónis, um menino tonto. Lord Henry chama-lhe uma bela e desmiolada criatura que deverá permanecer todo o inverno quando não existem flores para contemplar, e durante todo o verão quando é preciso alguma coisa que arrefeça a inteligência. Mas Basil Hallward pôs demasiado de si mesmo no quadro, demasiado de si mesmo.
Dorian Gray tem ciúmes da sua imagem pintada, fixa e indiferente ao inevitável destino da decadência do corpo e do espírito: “porque é que o pintaste?” perguntará a Basil. “Se ao menos pudesse ser ao contrário! Se fosse o retrato que mudasse, e eu pudesse continuar sempre como sou agora!”.
O odor do espinheiro róseo a desabrochar convive com a decomposição e o apodrecimento dos sentidos.
Discutem-se os limites morais da arte e da vida, enquanto o quadro envelhece e Dorian Gray persiste.
A obra prima de Basil Hallward é o retrato de um rapaz cuja beleza desafia qualquer representação realista. Dorian Gray é um Narciso, um Adónis, um menino tonto. Lord Henry chama-lhe uma bela e desmiolada criatura que deverá permanecer todo o inverno quando não existem flores para contemplar, e durante todo o verão quando é preciso alguma coisa que arrefeça a inteligência. Mas Basil Hallward pôs demasiado de si mesmo no quadro, demasiado de si mesmo.
Dorian Gray tem ciúmes da sua imagem pintada, fixa e indiferente ao inevitável destino da decadência do corpo e do espírito: “porque é que o pintaste?” perguntará a Basil. “Se ao menos pudesse ser ao contrário! Se fosse o retrato que mudasse, e eu pudesse continuar sempre como sou agora!”.
O odor do espinheiro róseo a desabrochar convive com a decomposição e o apodrecimento dos sentidos.
Discutem-se os limites morais da arte e da vida, enquanto o quadro envelhece e Dorian Gray persiste.
Classificação Etária: M/ 12 anos | Duração: 120 minutos s/
intervalo;
INFOS e RESERVAS (lotação limitada, pelo que se aconselha a reserva prévia):
T. (+351) 91 507 85 72 (de Seg. a Sáb., das 10h00 às 19h00) | E. reservas@primeiros-sintoma s.com;
INFOS e RESERVAS (lotação limitada, pelo que se aconselha a reserva prévia):
T. (+351) 91 507 85 72 (de Seg. a Sáb., das 10h00 às 19h00) | E. reservas@primeiros-sintoma
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
Porque há crimes que não saem da memória
Acção de sensibilização feita na baixa pela Actriz Sandra José em Colaboração com a APAV (Associação portuguesa de Apoio à Vítima)
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
As Variações de Giacomo
"Uma ópera que é uma peça de teatro que é um filme. As Variações de Giacomo, filme sobre a vida do célebre veneziano Casanova, realizado por Michael Sturminger e interpretado por John Malkovich, será rodado inteiramente em Portugal, numa produção de Paulo Branco. E as filmagens decorrem já ao longo do próximo mês."
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Conservar Hortelã
1. colocar 2 folhas por divisória na cuvete
2. cobrir de água
3. congelar
4. tirar e colocar em saquinhos
2. cobrir de água
3. congelar
4. tirar e colocar em saquinhos
segunda-feira, 22 de julho de 2013
All Of Me (desligue a rádio Rádio Espontânea, primeiro)
Voz, Francisco Martins, Contrabaixo Tiago Nicolau Alves, Percursão Guilherme Macedo, Viola Miguel Soares, Melódica Pedro Pereira
sábado, 29 de junho de 2013
A memória
"O Nelson Mandela está a perder a memória e não vai lembrar-se nunca mais de que é um homem sagrado. Morrerá anónimo para si mesmo, indiferente ao mundo e ao quanto ajudou cada um de nós. Vai desconhecer como foi perseverante, como conquistou a lucidez, não vai saber da sua inteligência superior ou da magnitude da sua beleza.
Leio a notícia enquanto atravesso uma extensa sala de casino em Macau. A alcatifa florida engana o chão. Julga o chão que é perfumado, que vive de alguma forma, que sonha. Pousam as mesas e as cadeiras onde os homens obstinados agem automaticamente, como máquinas de estender e recolher fichas. Ausentes. Sem nada dentro. Penso que estou num lugar com corpos sem nada dentro e que o Nelson Mandela ficará assim, ausente, uma máquina de si mesmo apenas para respirar mais um tempo, até não respirar.
Faltava comover-me em Macau, se é verdade que me ando a comover nas terras todas. Passei de olhos no jardim do chão, a fazer de conta que o jardim se levantava e que punha o mundo bonito para que a minha tristeza fosse acudida pela sensibilidade que nos inspiram as coisas bonitas, as coisas vivas. Queria que a vida aparente fosse efectiva. Que a vida se inventasse por um desenho, se criasse pela semelhança.
Somos todos ainda feitos dos mais absurdos preconceitos. Ainda vamos na primária quanto ao respeito e à aceitação. Somos horríveis para as diferenças, os diferentes, sem entendermos que para sermos iguais disfarçamos tudo, para parecermos iguais. Somos contra os gordos e os feios, os sensíveis e as mulheres, somos contra os pretos, os amarelos e os vermelhos, os de olhos em bico, os morenos, os muito brancos, as loiras, as crianças, os funcionários do McDonalds. Somos contra toda a gente. Metemos nojo.
Eu queria ser merecedor do Nelson Mandela. Queria que, se algum dia me tivesse visto, pudesse achar-me imperfeito sem tragédia. Apenas imperfeito e muita vontade de chegar onde ele chegou: ao lugar puro de sentir, de pensar. O lugar puro de se ser. Quem se objectiva por menos, pensa mal da oportunidade de viver.
Quando as notícias vierem dizer que o Nelson Mandela já não sabe quem é, tenhamos a fortuna de lho dizer e de o dizer a toda a gente e para sempre. Quem não tiver a fortuna de saber acerca do Nelson Mandela anda vazio dos bolsos da alma. Tem muito menos hipóteses de se engrandecer à altura da incrível ocasião de existir. Penso assim, que são homens como ele que apontam o quanto é incrível existir. O resto pode ser apenas aparente. Um casino de flores falsas e gente perdida para dentro da sua própria couraça."
Casa de Papel, crónica
Valter Hugo Mãe
Revista 2, jornal Público, domingo, 24 de Março de 2013
Leio a notícia enquanto atravesso uma extensa sala de casino em Macau. A alcatifa florida engana o chão. Julga o chão que é perfumado, que vive de alguma forma, que sonha. Pousam as mesas e as cadeiras onde os homens obstinados agem automaticamente, como máquinas de estender e recolher fichas. Ausentes. Sem nada dentro. Penso que estou num lugar com corpos sem nada dentro e que o Nelson Mandela ficará assim, ausente, uma máquina de si mesmo apenas para respirar mais um tempo, até não respirar.
Faltava comover-me em Macau, se é verdade que me ando a comover nas terras todas. Passei de olhos no jardim do chão, a fazer de conta que o jardim se levantava e que punha o mundo bonito para que a minha tristeza fosse acudida pela sensibilidade que nos inspiram as coisas bonitas, as coisas vivas. Queria que a vida aparente fosse efectiva. Que a vida se inventasse por um desenho, se criasse pela semelhança.
Somos todos ainda feitos dos mais absurdos preconceitos. Ainda vamos na primária quanto ao respeito e à aceitação. Somos horríveis para as diferenças, os diferentes, sem entendermos que para sermos iguais disfarçamos tudo, para parecermos iguais. Somos contra os gordos e os feios, os sensíveis e as mulheres, somos contra os pretos, os amarelos e os vermelhos, os de olhos em bico, os morenos, os muito brancos, as loiras, as crianças, os funcionários do McDonalds. Somos contra toda a gente. Metemos nojo.
Eu queria ser merecedor do Nelson Mandela. Queria que, se algum dia me tivesse visto, pudesse achar-me imperfeito sem tragédia. Apenas imperfeito e muita vontade de chegar onde ele chegou: ao lugar puro de sentir, de pensar. O lugar puro de se ser. Quem se objectiva por menos, pensa mal da oportunidade de viver.
Quando as notícias vierem dizer que o Nelson Mandela já não sabe quem é, tenhamos a fortuna de lho dizer e de o dizer a toda a gente e para sempre. Quem não tiver a fortuna de saber acerca do Nelson Mandela anda vazio dos bolsos da alma. Tem muito menos hipóteses de se engrandecer à altura da incrível ocasião de existir. Penso assim, que são homens como ele que apontam o quanto é incrível existir. O resto pode ser apenas aparente. Um casino de flores falsas e gente perdida para dentro da sua própria couraça."
Casa de Papel, crónica
Valter Hugo Mãe
Revista 2, jornal Público, domingo, 24 de Março de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Tuca
"Chama-se Tuca e é invisível. Chama-se Tuca e ninguém a vê. Chama-se Tuca e ninguém olha para ela ano após ano. Chama-se Tuca e ninguém a vê há 12 anos. 12 anos amigos!! São inúmeras as pessoas que visitam o albergue da União Zoófila em busca do cão ou do gato perfeitos. São visitas atrás de visitas que saem de lá sem encontrar a perfeição. Pois nós podemos garantir-vos uma coisa. Nunca ninguém irá encontrar a perfeição num animal doméstico enquanto não se aceitarem a vocês próprios como imperfeitos.
Tantas vezes nos perguntamos como chegam até ao albergue tantas pessoas que conseguem não gostar de nem um dos quase 800 animais que lá vivem? Como? Só podemos pensar que essas pessoas não sabem o que procuram nem o que querem. Só podemos pensar que há vidas, como a da Tuca, que são desperdiçadas só porque sim. 12 anos à espera que alguém se aproxime da box 87 e finalmente diga 'encontrei'. 12 anos. Não os deixem ser em vão."
Podem saber mais sobre a Tuca aqui -http://bit.ly/19VBwKn
Tantas vezes nos perguntamos como chegam até ao albergue tantas pessoas que conseguem não gostar de nem um dos quase 800 animais que lá vivem? Como? Só podemos pensar que essas pessoas não sabem o que procuram nem o que querem. Só podemos pensar que há vidas, como a da Tuca, que são desperdiçadas só porque sim. 12 anos à espera que alguém se aproxime da box 87 e finalmente diga 'encontrei'. 12 anos. Não os deixem ser em vão."
Podem saber mais sobre a Tuca aqui -http://bit.ly/19VBwKn
segunda-feira, 20 de maio de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
quarta-feira, 1 de maio de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Lindanças
Está quase a chegar... é já sexta-feira vamos divertir-nos e dançar, dançar, dançar e dançar :)
Tem um programa para adultos e outro para crianças vale a pena dar uma olhada....
... em Linda-a-Velha
Acompanhem o evento. Convidem os amigos:
https://www.facebook.com/ events/120200604839778/
Acompanhem o evento. Convidem os amigos:
https://www.facebook.com/
Etiquetas:
Animações,
dança,
Feiras,
Há dias assim...,
música
sábado, 27 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
domingo, 31 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)