segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

em Dezembro foi assim na EPTC

Ciclo Tebano na Escola Profissional de Teatro de Cascais
Édipo (João Jesus) Creonte (Francisco Martins)
foto de Luís de Barros

Creonte (Francisco Martins) Hémon (Guilherme Macedo)
foto de Alfredo Matos

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

É já amanhã que começam as novas aventuras...

Os versos de D. Maluka com K e as maravilhosas Indústrias do Sr. Sarapantão
A diversão é garantida neste segundo episódeo das Aventuras da Dona Redonda

27 e 28 de Dezembro às 15h no Cineteatro Municipal João Mota em Sesimbra

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal

(desligue o rádio em baixo à direita)

Obrigado Mafalda

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?

Alberto Caeiro

sábado, 13 de dezembro de 2008

27 e 28 Dezembro pelas 17h, no CineTeatro de Sesimbra

imagem do ensaio nas Aguncheiras

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ontem...

...podia ter sido assim... não foi, mas quase.
Delicie-se

http://www.youtube.com/watch?v=AQseFAcWvtE


desligue a rádio espontânea para ver este vídeo

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A Turma

E porque estamos em tempo de luta... não perca esta maravilhoso e inquitante filme...

"A Turma" ("Entre les Murs"), filme de Laurent Cantet, galardoado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, segue um ano de um professor e da sua turma numa escola de um bairro problemático de Paris, microcosmos da multietnicidade da população francesa, espelho dos contrastes multiculturais dos grandes centros urbanos de todo o mundo.O professor François (interpretado pelo próprio François Bégaudeau, professor que escreveu o livro que foi o ponto de partida para este filme) e os seus colegas, preparam-se para um novo ano escolar. Cheios de boas intenções, estão decididos a não deixarem que o desencorajamento os impeça de tentar dar a melhor educação aos seus alunos.Mas as culturas e as atitudes diferentes colidem frequentemente dentro da sala de aula. François insiste num atmosfera de respeito e empenho. Mas tudo é posto à prova quando os estudantes começam a desafiar os seus métodos.A turma é composta por actores não-profissionais que foram escolhidos entre alunos de um liceu francês, com quem o realizador trabalhou todas as semanas durante um ano lectivo em ateliês de improvisação. O filme é considerado um retrato exemplar das questões da educação e do desafio de ensinar.
fonte: cinecartaz no PÚBLICO

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Truth and tales


ilustração de Pekka Vuori

Ilustração de livros para a infância da Finlândia

Na Galeria Palácio Galveias.
De 25 de Novembro a 25 de Janeiro 2009

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

citando...

Só a verdade é revolucionária
Natália

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Capítulo Um (parte)

«O chefe da aldeia, um homem de cinquenta anos, estava sentado no chão com as pernas dobradas e os joelhos afastados, no meio do aposento, junto do carvão que ardia numa lareira escavada na própria terra; inspeccionava o meu violino. Na bagagem dos dois “rapazes da cidade” que Luo e eu representávamos a seus olhos, era o único objecto do qual parecia emanar um sabor estranho, um aroma de civilização, capaz de despertar as suspeitas dos aldeões.
Aproximou-se um camponês com um candeeiro de petróleo para facilitar a identificação do objecto. O chefe colocou o violino na vertical e examinou o orifício negro da caixa, como um funcionário alfandegário minucioso que procurasse droga. ...
Levantando o violino à altura dos olhos, sacudiu-o com frenesim, como se esperasse que caísse alguma coisa do fundo negro da caixa de ressonância...
Quase toda a aldeia estava ali, na parte de baixo daquela casa assente em estacas e perdida no cimo da montanha. ...
O homem passou os dedos calosos por uma corda, depois por outra... A amplificação de um som desconhecido deixou a multidão petrificada, como se esse som obrigasse cada um dos presentes a uma espécie de respeito.
- É um brinquedo – afirmou o chefe solenemente.
Este veredicto deixou-nos sem voz. A Luo e a mim. Trocámos um olhar furtivo, mas inquieto. Perguntei a mim próprio como iria acabar aquilo.
Um camponês tirou o “brinquedo” das mãos do chefe, bateu com o punho na parte traseira e depois passou-o a outro homem. Durante alguns instante o meu violino circulou pela multidão. Ninguém se preocupava connosco, os dois rapazes da cidade, frágeis, magros, cansados e ridículos. ...
- Um brinquedo idiota- disse uma mulher...
- Não, um brinquedo burguês, vindo da cidade – rectificou o chefe.
Senti-me invadido pelo frio apesar da grande fogueira que ardia no meio da sala. Ouvi o chefe acrescentar:
- Temos que o queimar! ...
- Chefe, isso é um instrumento musical – disse Luo com um ar desenvolto. – O meu amigo é um bom músico, palavra.
O chefe voltou a pegar no violino e inspeccionou-o de novo. Depois, estendeu-mo.
- Lamento chefe – disse eu, embaraçado. – Eu não toco lá muito bem.
De repente, vi Luo piscar-me o olho. Espantado, peguei no violino e comecei a afiná-lo.
- Vai ouvir uma sonata de Mozart, chefe – anunciou Luo, com a mesma calma de sempre.
Aturdido julguei que ele enlouquecera. Há alguns anos que todas as obras de Mozart, ou de qualquer músico ocidental. Estavam proibidos no nosso país. Nos sapatos ensopados, os pés molhados estavam gelados. Eu tremia com o frio que me invadia de novo.
- O que é uma sonata? – perguntou o chefe, desconfiado.
- Não sei – balbuciei. – É uma coisa ocidental.
- Uma canção?
- Mais ou menos – respondi, evasivo. ...
- Como se chama ela, a tua canção?
- Parece uma canção mas é uma sonata.
- Estou a perguntar-te como se chama! – gritou, olhando-me de frente. ...
- Mozart... – respondi exitante.
- Mozart quê?
- Mozart pensa no presidente Mao – continuou Luo no meu lugar.
Que audácia! Mas foi eficaz. Como se tivesse ouvido algo milagroso, o rosto ameaçador do chefe suavizou-se. Os seus olhos enrugaram-se num grande sorriso beatífico.
- Mozart pensa sempre em Mao – disse ele.
- Sim sempre – confirmou Luo.
Quando puxei as cordas do meu arco, estalaram de repente aplausos calorosos à minha volta, que quase me meteram medo. Os meus dedos gordos começaram a percorrer as cordas, e as frases de Mozart regressaram ao meu espírito, como amigos fiéis. O rosto dos aldeões ainda à pouco tão duro, abrandava de minuto para minuto perante a alegria límpida de Mozart, como o sol ressequido debaixo da chuva, e depois, à luz bruxuleante do candeeiro de petróleo, foi perdendo os contornos.
Toquei durante algum tempo, enquanto Luo acendia um cigarro e fumava tranquilamente, como um homem.
Foi assim o nosso primeiro dia de reeducação. Luo tinha dezoito anos e eu dezassete.»
Dai Sijie, em “Balzac e a Costureirinha Chinesa”

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Primeiro aniversário e o porquê de 1 nome

Todos me perguntam onde fui buscar este nome para o blog.
Como mais vale tarde que nunca, posso dizer que sendo este, um blog de gostos, escolhi para título uma parte de um outro. Um livro que tive um prazer enorme a ler.
A Fátima, amiga e colega, acertou em cheio quando mo sugeriu.
Ao pensar como devia festejar este primeiro aniversário do blog pareceu-me bem falar de algo que foi mote para escritas, prazeres, conversas, blogs...
Quanto ao livro posso abrir-vos o apetite...
«Na China de Mao, em plena Revolução Cultural, dois jovens “perigosos intelectuais” descobrem a felicidade através da leitura de Balzac e de escritores ocidentais. Como? Graças à surpreendente descoberta de uma misteriosa mala recheada de grandes livros, de grandes escritores do património universal (além de Balzac, também Dickens, Dostoievski, Stendhal, Flaubert, Tolstoi e outros), todos traduzidos para chinês. E estes dois amigos, transferidos para uma longínqua aldeia, lá para as bandas do Tibete, apaixonam-se por uma insinuante costureirinha que aí conhecem. Mas será Luo, exímio contador de histórias, a conquistar o coração da jovem montanhesa, com a ajuda de Balzac e de alguns dos seus romances. O poder mágico da literatura!»
O autor Dai Sijie nasceu, em 1954, na província de Fujian (China). De 1971 a 1974, foi submetido ao regime de “reeducação” pelos Guardas Vermelhos maoístas, numa aldeia das montanhas. Retomou os estudos em 1976. Após a morte de Mao, estudou História de Arte e frequentou um curso de cinema que lhe permitiu viajar até Paris...

sábado, 25 de outubro de 2008

Preciso de encontrar...

...serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar,
coragem para modificar aquelas que posso,
sabedoria para distinguir umas das outras.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Marmelada biológica

Quem tem marmelos Made in Espaço das Aguncheiras (sem químicos) e uma bimby tem tudo :-)
... e assim vamos ficando bem redondinhas para estarmos bem preparados para os ensaios das novas aventuras da "Dona redonda 2" que já começaram... lá no espaço onde há marmelos...Saiba mais sobre o assunto em http://www.espacodasaguncheiras.blogspot.com/

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Em Memória de Paul Newman


Em Memória de Paul Newman 2

Cat on a Hot Tin Roof

Em Memória de Paul Newman 3

Butch Cassidy and the Sundance Kid e The Sting





Em Memória de Paul Newman 4








The Color of Money e The Hustler

Em Memória de Paul Newman 5




Mr and Mrs Bridge e The Verdict

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Afinal o verão ainda não acabou :-)

Mergulho nas caraíbas? Não! É mesmo a Costa da Caparica...
e com...

... "enchentes de passarada"

terça-feira, 16 de setembro de 2008

domingo, 14 de setembro de 2008

Graça!!! Cheeeeeeguei!!!!

Espero que goste.................. :-)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Nelson Évora voou para o ouro no "Ninho de Pássaro"

Começou assim...
... e depois...
... as medalhas ficam para amanhã

domingo, 17 de agosto de 2008

MORREU O POETA BAIANO AOS 94 ANOS

(antes de clicar em play desligue a rádio Espontânea em baixo à direita)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

a rapariga dos postais

fotografia de Raul Henriques
bordado por Rosário


Só trabalho com molas azuis
para dar um estilo à minha vida.

Rui Martins
Março 1998

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O verão passa a correr e depois do Tio João... o Pedido do Urso



Já nos dias 15, 16 e 17 de Agosto pelas 18h
Sempre no Espaço das Aguncheiras

Informações e marcações: aguncheiras@gmail.com

Em Março foi assim:

O PEDIDO D...

...O URSO

domingo, 3 de agosto de 2008

terça-feira, 29 de julho de 2008

Em tempo de férias...

Praia Fluvial de Coja

Foto de Vitor Oliveira

Lembras-te Graça os tempos maravilhosos por este lados???
Porque não voltar um dia?
Que bom!!!
Eu agora gosto é de rios e águas mais calmas...
:-)

Agora que o teatro fez uma pausa... mas já com saudades... :-(

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O tempo está maravilhoso, os passarinhos cantam, vivemos todos em paz e concórdia... o que mais podemos desejar?






Já só tem dias, 19, 20, 26 e 27 deste mês para ver este maravilhoso espectáculo de Teatro encenado de uma forma muito original e em cenário natural (ao ar livre) pela grande S. José Lapa. Não perca esta oportunidade agora que as noites estão a ficar lindas para o teatro :-)
Veja como ir em:

terça-feira, 17 de junho de 2008

terça-feira, 3 de junho de 2008

Vivam as expresssões artísticas em Carnide!!!

A Junta de Freguesia de Carnide apresenta
IX FEIRA DAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS DE CARNIDE
De 4 a 7 de Junho, Jardim da Luz, Lisboa

A IX Feira das Expressões Artísticas de Carnide tem este ano o tema "Olhares pelo Mundo - Cativando afectos", decorrerá de 4 a 7 de Junho de 2008, no Jardim da Luz, em Carnide.
O tema deste ano propõe dar continuidade a todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano, pelas escolas e instituições da freguesia com trabalho na área da educação.

O Jardim da Luz será transformado no planeta Terra onde estarão representados os diferentes continentes, proporcionando aos visitantes viagens cheias de aventura e emoção.

Durante 4 dias (e tendo em conta as edições anteriores), a JFC conta receber mais de 2500 crianças que encherão de alegria o bonito espaço do Jardim da Luz.
De caracter pedagógico, esta feira terá duas vertentes de participação:

STANDS - locais onde as Instituições poderão expor trabalhos realizados ao longo do ano, dinamizar ateliers, vender produtos, entre outras coisas;

ANIMAÇÕES - Podem revestir diversas áreas, desde a animação de rua, passando pela música e pelo teatro, até a qualquer outra forma de expressão artística.
Um dos pontos altos será a exibição das Marchas Infantis de Carnide, que decorrerá na noite de Sábado e onde participarão 6 Marchas da freguesia.

domingo, 25 de maio de 2008

S. José Lapa encena no seu Espaço das Aguncheiras

O TIO JOÃO (Vânia) uma nova interpretação do Tio Vânia de Anton Tchekhov,
Um velho professor reformado, Alexandre, vai viver para a herdade da sua primeira mulher. A sua chegada perturba a vida tranquila, mas de esforçado labor da sua filha Sónia e do seu cunhado Vânia ou tio João, que explorando a herdade, retiram do seu cultivo a sua própria alimentação e o sustento económico do professor.
Pela primeira vez na história dramaturgica mundial, aparece a personagem de um ECOLOGISTA, um médico amante da natureza, personagem de uma enorme e lucida comicidade e disruptora de sentimentos amorosos e apaixonados...
Helena, não de Troia, mas a segunda mulher do professor, é tal como essa, disputada pela sua beleza e inquietante tédio e será despoletadora de um caos dramático...
É essa visão trágica e cómica da condição humana, onde a diluição das ambições, a vacuidade do quotidiano, onde a paixão ou os nobres sentimentos de sacríficio se articulam.
Tédio, preguiça, aborrecimento, doenças e paixões, ressentimentos e ódios; estes são os ingredientes desta mistura explosiva, O TIO JOÃO (Vânia). Quatro mulheres e quatro homens, seres contaminados pela inquietante procura do "tempo da felicidade "
(Ele sabe, Tchékhov, que a vida moderna está cheia de uma melancolia indefinível, de doenças, de estranhas relações que geram emoções meio absurdas e não menos dolorosas... ele sabe tudo isso...mas tal como nós , "a solução não foi encontrada "... in Virginia Woolf)
São José Lapa
No belíssimo Espaço das Aguncheiras, você vai querer saber tudo o que acontece a estas personagens; eles são:
João Cabral (João Vânia) Rui Paulo (Miguel Astrov) Inês Lapa Lopes (Helena) Joana Manaças (Sónia) José Rocha Santos ( Alexandre) São José Lapa (Maria) Isabel Martins (Marina) João Paiva (Teófilo)
Guarde desde já uma destas noites de Julho ! ! !
Os espectáculos vão acontecer dias 5, 6, 12, 13, 19, 20, 26 e 27 !


segunda-feira, 19 de maio de 2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

"Actores de Boa Fé"

Hoje foi assim na EPTC repete 5ª feira

terça-feira, 6 de maio de 2008

domingo, 4 de maio de 2008

My Blueberry Nights ou O Sabor do Amor

(desligue o rádio em baixo à direita)

Primeira incursão americana de Wong Kar Wai, o realizador de "Disponível para Amar" e "Chungking Express". É a história de Elizabeth (Norah Jones), uma mulher que após um desgosto amoroso embarca numa viagem de autocura pela América. À medida que as suas feridas vão sarando, as experiências durante a viagem e o encontro com uma série de estranhos levam-na a novos e inesperados capítulos da sua vida. Começa a trabalhar como empregada de café e vai travando amizade com os clientes e fazendo parte das suas vidas. E ao desligar-se do passado, vai descobrindo um novo caminho, que a poderá reconduzir ao amor.

fonte: Cinecartaz Público

quinta-feira, 1 de maio de 2008

serenata á chuva

Mais uma pérola do cinema. Apague o rádio primeiro (em baixo à direita)

terça-feira, 29 de abril de 2008

domingo, 27 de abril de 2008

Os olhos do mundo e a Fortuna

Teatro da Trindade
23 Abril a 11 Maio / / 4ª a Sábado 22h00 e Domingo 17h00
versão portuguesa e encenação José Henrique Neto
escultor Carlos Ramos
música original André Andrade, José H. Neto, Tomás Alves
colaboração Jenny Larrue e Nelson Silva
interpretação João Vicente, José Henrique Neto, José Redondo, Luís Lobão, Tomás Alves

sábado, 26 de abril de 2008

amor e a vida real

De: Peter Hedges

Com: Juliette Binoche, Steve Carell, Dane Cook

Dan Burns (Steve Carrell) é um colunista, especialista em aconselhamento familiar, mas com dificuldade em sobreviver como pai solteiro de três filhas precoces. As coisas tornam-se ainda mais complicadas quando Dan descobre que a mulher por quem se apaixonou é a nova namorada do irmão...

fonte: cinecartaz Público

terça-feira, 22 de abril de 2008

Parabéns a voçê...

A gerência do blog deseja um dia muito feliz e bem passado à nossa querida amiga

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Dancem com eles...

Estava eu à procura de coisas para um novo post quando a minha amiga Rosário me manda uma pérola destas. Obrigado amiga.




Dança de Eleanor Powell e Fred Aastaire, no filme BROADWAY MELODY, de 1940, sapateando BEGIN THE BEGUINE, de Cole Porter
Na opinião de especialistas, é o melhor número de sapateado do mundo e de todos os tempos.
Incrivelmente, consta que a dança foi filmada sem cortes.
Como diz Frank Sinatra no áudio sobreposto, "nunca mais se verá algo assim"
Desfrutem!!! Mas apaguem o rádio primeiro (em baixo à direita)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Serigrafia

lucasmalucas
2008